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segunda-feira, 13 de abril de 2009

Tempos de Crise

O RH ESTA NA BERLINDA – Qual o papel de recursos humanos num momento em que o mundo atravessa tantas turbulências, e qual o seu futuro, já que tantos setores estão na iminência de transformações radicais?
Revista Exame (Edição 939 de 25/03/2009) - Agenda do Líder

Acredito que todos tenham lido essa matéria publicada na revista Exame, mas tenho a certeza de que, após a leitura, muitos devem estar se questionando sobre as razões que levaram alguém a fazer essa pergunta ou provocação. Eu estava tomando um café quando li a matéria e o que mais me chamou a atenção foi o conteúdo da revista como um todo, e as respostas estavam ali mesmo, ou seja, a tão temida e assustadora CRISE que determina diferentes atitudes e comportamentos dos executivos, também coloca em destaque a importância de recursos humanos.

Fala-se tanto em RH estratégico, mas são poucas as empresas que fazem com que essa área assuma uma posição realmente estratégica dentro da organização. Vivemos a era do conhecimento, da informação, do chamado Capital Intelectual onde as pessoas passam a ser vistas pelo conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes, também chamado de competências e acredito francamente que enquanto o homem existir, será necessário dar atenção suprema ás suas necessidades para que em troca se possam atingir os resultados planejados.

Compare a atitude do presidente da Embraer o Sr. Frederico Curado que, diante da crise teve que demitir 4.300 funcionário para manter a empresa funcionando, com a de outros executivos Martin Sullivan (ex-presidente da AIG), Richard Wagoner Jr. (presidente da General Motors), John Thain (ex-presidente do Merrill Lynch) e Vikram Pandit (presidente do Citigroup) que apesar de resultados negativos no último ano, fizeram retiradas de bônus referente ao mesmo período. Qual foi a atitude correta? O que quero dizer, é que em qualquer situação apresentada, existem pessoas que ganharam e outras que perderam e nesse contexto todo, acredite, o profissional de recursos humanos esta inserido como instrumento que seleciona, contrata, avalia, tenta manter e “dá a cara pra bater” na hora da demissão, diminuindo o risco de um problema maior.

Essa é a visão equivocada da maioria dos empresários, ou seja, acreditar que recursos humanos é tão somente processo e não colocar na mesa esse profissional para fazer parte do negócio da empresa e aprender como as coisas acontecem e tentando antecipar possíveis situações de risco. Só lembrando… as pessoas são parte essencial da organização e merecem todo o respeito.

Abraços.

Djalma Peres

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