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segunda-feira, 27 de abril de 2009

Outsourcing ou Terceirização

Outsourcing ou Terceirização - É uma ferramenta real e muito utilizada que pode diminuir o custo e aumentar a qualidade do serviço desde que administrada da forma correta. Uma prática perfeitamente legal e sem riscos para o contratante, mas é importante observar que nem todo serviço ou “mão-de-obra” pode ser terceirizado, ou seja, apenas aqueles que não correspondem à atividade fim da empresa (serviços de limpeza, vigilância, recepção, contabilidade, folha de pagamento, financeiro, call center, etc.), caso contrário o serviço ou mão-de-obra pode ser interpretado como irregular ou mais conhecido como PJ que configura vínculo empregatício.

Mas será que é possível utilizar este recurso sem perder o controle do negócio?

Estamos vivendo uma economia globalizada e um mercado altamente competitivo onde tempo é dinheiro, mas do que isso, espaço físico, pessoas e infra-estrutura também.

Estrategicamente fazer uso de recursos externos traz uma grande economia e gera um resultado ainda maior para a empresa dependendo do modelo de negócio contratado, sem que isso interfira nos processos internos.

Em tempos de crise pode ser a melhor saída, mas cuidado, verifique todas as clausulas do contrato e entregue a um bom advogado para avaliação final.

Abraços!

Djalma Peres

Inovação e Criatividade

Inovação, essa é a palavra de ordem principalmente em tempos de crise. Lembro-me de quando tivemos que mudar hábitos para economizar energia elétrica por causa da crise do apagão, foi difícil, mas acredite, nesta hora a maioria das pessoas tiveram idéias criativas e até hoje fazem uso desses recursos como forma de economia. Não é diferente nas organizações e se tiver que ascender o velho lampião e o fogão a lenha para garantir a sobrevivência, talvez essa seja a hora certa.

É necessário usar aquilo que temos de melhor dentro da organização, ou seja, os nossos colaboradores, aqueles que conhecem o negócio da empresa, que não produzem apenas em tempos de crise para dar resultados e garantir a sobrevivência da empresa, mas que fazem o sucesso e a diferença o tempo todo.

Abraços!

Djalma Peres

terça-feira, 21 de abril de 2009

Talento


Talento pra que?


Sabe-se que todos nós nascemos com habilidades para determinada atividade e essas habilidades apresentam-se de forma mais evidente se descoberta e colocada em prática no decorrer da vida, não existe idade e sempre é tempo para identificar a sua. Pessoas consideradas talentosas não são pessoas dotadas de alguma genialidade, mas pessoas comuns que descobriram o que sabem fazer de melhor, e fazem com maestria e inteligência.

Em qualquer organização é necessário um cuidado especial para “tratar os diferentes com diferença”, ou seja, pessoas que fazem por merecer devem ter o reconhecimento necessário por parte da empresa e um planejamento que possa retê-los, essa frase eu escutei de um CEO e jamais saiu da minha cabeça.

E agora você sabe reconhecer um talento e mantê-lo na sua organização?

Abraços!

Djalma Peres

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Previna-se e coloque a casa em ordem!


Será mesmo que estamos seguros com relação às rotinas e práticas trabalhistas?

A maioria das organizações acredita estar fazendo tudo certo com relação às suas práticas trabalhistas, pelo simples fato de fazer o pagamento dos salários e o recolhimento de encargos em dia. A verdadeira situação só aparece quando sofrem uma fiscalização e então se faz necessário levantar todo o histórico da empresa e surpresa… descobrimos que nem tudo esta como deveria.

Antes que isso aconteça faça um diagnóstico da situação, chamo isso de tirar uma foto, documente tudo, estabeleça um plano de ação e conte com a orientação de um especialista que possa orientá-lo sobre o assunto.

Roteiro de Observação – Conhecendo a empresa

1. Estrutura da Empresa (CNPJ, Inscrição Estadual, Atividade Econômica e Classificação Fiscal);
2. Estrutura Societária (Contrato Social, Carta de Nomeação e Atas);
3. Informações Sindicais (Convenção Coletiva ou Acordo Coletivo);
4. Estrutura Organizacional (Organograma de Departamentos e Centro de Custos ou Resultados);
5. Estrutura de Cargos;
6. Livro de Inspeção;
7. Livro ou Ficha de Registro dos Empregados;
8. Contratos de Trabalho;
9. PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (NR-9);
10. PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (NR-7);
11. CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (NR-5);
12. Tipos de Vínculos (CLT, Estágio, Diretor c/FGTS, Diretor s/FGTS);
13. Relação de Horários e Escala de Revezamento;
14. Folha de Pagamento (incluindo 13º salário e PLR)
15. Resumos da Folha de Pagamento (incluindo 13º salário e PLR);
16. Recibo de Férias
17. Termos de Rescisão
18. Cartão de Ponto;
19. Guias de Recolhimento (CAGED, INSS, FGTS, IR e Obrigações Sindicais);
20. Nota Fiscal de Benefícios (Vale Transporte, Vale Refeição, Assistência Médica, etc.)
21. DIRF e
22. RAIS.


Análise dos Dados – Processo de Auditoria Interna

Certifique-se de que tudo esta em ordem, devidamente arquivado e em local de fácil acesso e então inicie a verificação do dcumentos e o processo de conferência:

1. Quem é a empresa? Existe filial?
2. Qual a carga tributária em relação à atividade econômica da empresa?
3. Quem é o Sindicato Patronal e dos Empregados?
4. Verifique todas as clausulas da Convenção ou Acordo Coletivo.
5. Qual a data base da categoria?
6. Quais são os departamentos da empresa (organograma)?
7. Quais são os Centros de Custo ou Resultado (verifique com a contabilidade)?
8. Quais são os cargos existentes na empresa (ativos ou não)?
9. Existem processos trabalhistas (verifique o livro de inspeção e as últimas anotações)?
10. Compare as fichas de registro ou livro com os contratos de trabalho.
11. Verifique se existem atualizações a serem feitas.
12. Verifique o laudo do PPRA e se existem pendências.
13. Certifique-se que o PCMSO esta em dia (ASO – Atestado de Saúde Ocupacional).
14. Verifique a formação da CIPA e datas afins.
15. Análise da Folha de Pagamento:
Cargos, Centro de Custo ou Resultado;
√ Bases (INSS, FGTS e IR);
√ Cálculos básicos (INSS, FGTS e IR);
√ Cálculos específicos (proventos, desconto de benefícios, clausulas do acordo coletivo);
√ Cálculos de Horas (comparar e verificar informações do ponto);
√ Relatório de férias por funcionário x recibo de férias;
√ Relatório de Demitidos x Termos de Rescisão (verificar homologações e pendências).
16. Análise dos Encargos da Folha:
√ Resumo da Folha x recolhimento do INSS (parte empresa, parte empregados e terceiros);
√ Resumo da Folha x recolhimento do FGTS (cruzar informações com a Guia de INSS em planilha);
√ Verificar recolhimento das obrigações sindicais (Contribuições devidas).

Prepare um relatório detalhado e um plano de ação, neste caso observar as possíveis multas pelo descumprimento da legislação e juntamente com o especialista definir prioridades para solução dos possíveis problemas e suas consequencias pelo não cumprento e por último e não menos importante, manter os prontuários dos funcionários e os arquivos de recolhimento e documentos da empresa em ordem.
Apresente o relatório completo para a tomada de decisão dos responsáveis.

Esse roteiro poderá ajudá-lo a evitar possíveis dores de cabeça e certamente autuações desnecessárias e ainda fornecer aos responsáveis pela empresa, dados importantes sobre passivo trabalhista. Elabore um check-list e coloque em prática a rotina de conferência mensal e realize essa auditoria pelo menos a cada 6 (seis) meses e não esqueça de ter tudo sempre atualizado e documentado.

Bom trabalho.

Abraços!

Djalma Peres

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Desemprego x Crise

Faz-se necessário uma breve reflexão a respeito de um tema tão difícil de se entender, para isso fui buscar uma reportagem de 20 de Outubro de 2008 onde o nosso saudoso Ministro do Trabalho declara que a tão temida crise é mera especulação e os números sobre a estimativa de novos postos de trabalho só poderiam ser modificados para cima.

Hoje após aproximadamente seis meses, nos deparamos com números crescentes de desemprego, antecipação de férias coletivas, estudo para redução da jornada de trabalho e outras formas drásticas que os empresários estão buscando para diminuir o impacto do prejuízo direto nos seus negócios e o nosso excelentíssimo Presidente da República afirma que 50% dessa temida crise é fruto de dramas e angustias pessoais.

O que tenho a dizer sobre essa situação é muito simples, sejamos todos otimistas sempre!

Abraços.

Djalma Peres

Ministro afirma que crise mundial não vai prejudicar mercado de trabalho brasileiro
20 de outubro de 2008 às 17:11
Por Thais Leitão - Agência Brasil

Rio de Janeiro - O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, disse hoje (20) que o Brasil está protegido contra a crise financeira internacional e que os seus desdobramentos não vão prejudicar o mercado de trabalho no país. Segundo ele, a expectativa é que este ano seja criado no Brasil mais de 2,1 milhões de empregos com carteira assinada.


Para o ano que vem, a estimativa é de que haja mais 1,8 milhões de novos postos. “Só há possibilidade de esses números serem revistos se for para cima”, disse Lupi, que participa, no Rio de Janeiro, de um encontro de ministros do Trabalho do Mercosul. (…)

terça-feira, 14 de abril de 2009

Trabalho em Equipe


Qual a diferença entre um grupo e uma equipe?
A competência para se trabalhar em equipe é cada vez mais rara nos indivíduos, contudo, devido à necessidade, esse tema vem sendo cada vez mais trabalhado pelas organizações. Dentro de uma empresa, todos precisam estar voltados para objetivos que sejam comuns e esses objetivos precisam estar bem claros e de fácil compreensão, só assim será possível direcionar esforços sem comprometer a questão dos custos, principalmente em tempos de crise.

Somos todos diferentes graças ao nosso criador e é por esse motivo que nos completamos, esse é o verdadeiro sentido do trabalho em equipe, ou seja, respeitar as diferenças sem deixar de lado o brilho individual e focar nos resultados que a empresa pretende alcançar, caso contrário só teríamos dentro da nossa empresa um grupo de pessoas com interesses individuais.

Quando todos vencem é porque trabalharam em equipe e o contrário tem o mesmo peso, a responsabilidade por acertar ou errar é de todos.

Abraços.

Djalma Peres

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Tempos de Crise

O RH ESTA NA BERLINDA – Qual o papel de recursos humanos num momento em que o mundo atravessa tantas turbulências, e qual o seu futuro, já que tantos setores estão na iminência de transformações radicais?
Revista Exame (Edição 939 de 25/03/2009) - Agenda do Líder

Acredito que todos tenham lido essa matéria publicada na revista Exame, mas tenho a certeza de que, após a leitura, muitos devem estar se questionando sobre as razões que levaram alguém a fazer essa pergunta ou provocação. Eu estava tomando um café quando li a matéria e o que mais me chamou a atenção foi o conteúdo da revista como um todo, e as respostas estavam ali mesmo, ou seja, a tão temida e assustadora CRISE que determina diferentes atitudes e comportamentos dos executivos, também coloca em destaque a importância de recursos humanos.

Fala-se tanto em RH estratégico, mas são poucas as empresas que fazem com que essa área assuma uma posição realmente estratégica dentro da organização. Vivemos a era do conhecimento, da informação, do chamado Capital Intelectual onde as pessoas passam a ser vistas pelo conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes, também chamado de competências e acredito francamente que enquanto o homem existir, será necessário dar atenção suprema ás suas necessidades para que em troca se possam atingir os resultados planejados.

Compare a atitude do presidente da Embraer o Sr. Frederico Curado que, diante da crise teve que demitir 4.300 funcionário para manter a empresa funcionando, com a de outros executivos Martin Sullivan (ex-presidente da AIG), Richard Wagoner Jr. (presidente da General Motors), John Thain (ex-presidente do Merrill Lynch) e Vikram Pandit (presidente do Citigroup) que apesar de resultados negativos no último ano, fizeram retiradas de bônus referente ao mesmo período. Qual foi a atitude correta? O que quero dizer, é que em qualquer situação apresentada, existem pessoas que ganharam e outras que perderam e nesse contexto todo, acredite, o profissional de recursos humanos esta inserido como instrumento que seleciona, contrata, avalia, tenta manter e “dá a cara pra bater” na hora da demissão, diminuindo o risco de um problema maior.

Essa é a visão equivocada da maioria dos empresários, ou seja, acreditar que recursos humanos é tão somente processo e não colocar na mesa esse profissional para fazer parte do negócio da empresa e aprender como as coisas acontecem e tentando antecipar possíveis situações de risco. Só lembrando… as pessoas são parte essencial da organização e merecem todo o respeito.

Abraços.

Djalma Peres

Autonomia do RH


Até que ponto o RH possui autonomia na comunicação direta com os funcionários, de quem afinal é essa responsabilidade?

Certa vez fui questionado a respeito das informações que estavam na Intranet e no site da empresa, as informações eram antigas e alguns formulários de diversas áreas, já não eram mais utilizados, os colaboradores reclamavam que não se podia acompanhar o dia-a-dia da empresa, lançamento de novos produtos e ou serviços, novos colaboradores, mudança na estrutura e até mesmo o acompanhamento de suas metas.

O gerenciamento desta ferramenta de comunicação estava sem dono e por esse motivo, totalmente desatualizado. Fiquei preocupado com toda essa situação e procurei ajuda nas demais áreas da empresa, para minha surpresa, essa não era uma prioridade e deveria ser deixada de lado, isso me deixou muito chateado.

Como trabalhar a comunicação dentro da organização de maneira participativa e fazer essa importante ferramenta valer o investimento?

Abraços!

Djalma Peres

Contratar os Melhores


Como contratar os melhores? Quais são as competências necessárias para que este profissional venha ser um diferencial competitivo para a organização? As empresas estão preparadas para definir quais as competências essenciais para o seu negócio? Qual o papel do RH na definição dessas competências?

É cada vez maior o número de exigências impostas pelas empresas para o recrutamento e seleção de pessoas, mas será que as empresas estão definindo esses critérios de acordo com a descrição da vaga como deveria ser ou será que mediante uma economia globalizada esses critérios são esquecidos e supervalorizados por conta da competitividade?

A globalização responsável por essa competitividade sem limites, torna mais cruel para o bolso do empresário, que precisa contratar pessoas cada vez mais qualificadas e por esse motivo mais caras, e para o bolso das pessoas candidatas a uma vaga de emprego, que necessitam de uma melhor qualificação e por esse motivo investem cada vez mais no seu conhecimento e para apimentar ainda mais essa equação, considerando a cultura de um país com relação à educação e a qualidade de vida, o melhor para a empresa necessariamente é uma pessoa “super qualificada” ou uma pessoa que possui as competências necessárias para o negócio da empresa e que pode ser treinada para ser um diferencial competitivo?

É verdade que esse questionamento depende da vaga a ser preenchida e da estratégia da empresa. Minha provocação vai mais além, considerando todas as variáveis já citadas, é possível e viável para a organização, atrair e manter pessoas considerando o investimento no campo do conhecimento como estratégia de retenção? Essa pode ser uma saída em tempos de crise?

Como o RH pode ajudar os empresários nessa situação? O distanciamento dos reais objetivos da organização em alguns momentos, parece ser o maior obstáculo para que se possa ter um entendimento do que é melhor para empresa. É nesse momento que o profissional de RH precisa estar por perto, participando como parceiro estratégico de negócios, fornecendo alternativas que possam minimizar esse distanciamento.

O incentivo à educação fornecida pelo empregador e a conseqüente dedução no recolhimento de impostos reduzindo a carga tributária mediante essa contribuição, poderia ser uma forma de elevar os padrões sociais de um país com outras vantagens: diminuir os índices de desemprego, crescimento da economia, condições do profissional permanecer na empresa por mais tempo, redução da rotatividade, redução dos custos de contratação e maior oportunidade às pessoas.

Abraços!

Djalma Peres
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