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segunda-feira, 13 de abril de 2009

Contratar os Melhores


Como contratar os melhores? Quais são as competências necessárias para que este profissional venha ser um diferencial competitivo para a organização? As empresas estão preparadas para definir quais as competências essenciais para o seu negócio? Qual o papel do RH na definição dessas competências?

É cada vez maior o número de exigências impostas pelas empresas para o recrutamento e seleção de pessoas, mas será que as empresas estão definindo esses critérios de acordo com a descrição da vaga como deveria ser ou será que mediante uma economia globalizada esses critérios são esquecidos e supervalorizados por conta da competitividade?

A globalização responsável por essa competitividade sem limites, torna mais cruel para o bolso do empresário, que precisa contratar pessoas cada vez mais qualificadas e por esse motivo mais caras, e para o bolso das pessoas candidatas a uma vaga de emprego, que necessitam de uma melhor qualificação e por esse motivo investem cada vez mais no seu conhecimento e para apimentar ainda mais essa equação, considerando a cultura de um país com relação à educação e a qualidade de vida, o melhor para a empresa necessariamente é uma pessoa “super qualificada” ou uma pessoa que possui as competências necessárias para o negócio da empresa e que pode ser treinada para ser um diferencial competitivo?

É verdade que esse questionamento depende da vaga a ser preenchida e da estratégia da empresa. Minha provocação vai mais além, considerando todas as variáveis já citadas, é possível e viável para a organização, atrair e manter pessoas considerando o investimento no campo do conhecimento como estratégia de retenção? Essa pode ser uma saída em tempos de crise?

Como o RH pode ajudar os empresários nessa situação? O distanciamento dos reais objetivos da organização em alguns momentos, parece ser o maior obstáculo para que se possa ter um entendimento do que é melhor para empresa. É nesse momento que o profissional de RH precisa estar por perto, participando como parceiro estratégico de negócios, fornecendo alternativas que possam minimizar esse distanciamento.

O incentivo à educação fornecida pelo empregador e a conseqüente dedução no recolhimento de impostos reduzindo a carga tributária mediante essa contribuição, poderia ser uma forma de elevar os padrões sociais de um país com outras vantagens: diminuir os índices de desemprego, crescimento da economia, condições do profissional permanecer na empresa por mais tempo, redução da rotatividade, redução dos custos de contratação e maior oportunidade às pessoas.

Abraços!

Djalma Peres

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